Economia

Holanda quer atrair investimentos de empresas brasileiras

Diretor da agência que dará suporte para investidores brasileiros diz que a Holanda é uma porta de entrada estratégica para o mercado europeu

Segundo o diretor da agência holandesa, porto de Roterdã é ponto estratégico para entrada de produtos brasileiros na Europa (.)

Segundo o diretor da agência holandesa, porto de Roterdã é ponto estratégico para entrada de produtos brasileiros na Europa (.)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2010 às 10h22.

Brasília - O governo holandês quer atrair investimentos do Brasil. "Está na hora das empresas brasileiras se internacionalizarem e a Holanda é a melhor opção para entrar no mercado europeu", defende Odécio Roland Filho, chefe do Departamento Econômico do Consulado Geral do Reino dos Países Baixos, em São Paulo. Para estimular este processo, a Holanda abrirá um escritório da Agência Neerlandesa de Investimentos Estrangeiros (NFIA) na capital paulista, em julho.

Roland, que também dirigirá a agência no Brasil, garante que a Holanda oferece o apoio logístico necessário para que as corporações se estabeleçam no território europeu. "O porto de Roterdã já é a principal rota de produtos importados do Brasil na Europa. Muitas empresas daqui já estão no mercado de lá seguindo este caminho", disse ele.

Entre os principais setores que a agência quer atrair estão o de agronegócios, biocombustíveis e alimentação. "Algumas empresas como Petrobras e Braskem já perceberam esse potencial e abriram sede em Roterdã. Queremos atrair novos mercados agora", afirma Roland.

Segundo o futuro diretor, a agência não começará funcionando com metas ambiciosas. "Não estamos preocupados em atingir determinado número de empresas agora. O objetivo inicial é promover a Holanda e fazer as pessoas perceberem o potencial do país", garante.

Os trabalhos da NFIA serão financiados pelo governo holandês e não terão custos para as empresas que quiserem utilizar os serviços prestados. "A agência vai ajudar os investidores brasileiros a estabelecer contatos, ter as informações e todo suporte necessários para fazer decisões estratégicas no país", esclarece Roland.
 

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