Sessão de debates temáticos no Senado Federal será destinada a discutir o tema "Juros, Inflação e Crescimento" (Washington Costa/MF/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 27 de abril de 2023 às 07h17.
Última atualização em 27 de abril de 2023 às 07h30.
Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, participam nesta quinta-feira, 27, de uma sessão de debates temáticos no Senado Federal destinada a discutir o tema "Juros, Inflação e Crescimento" a partir das 10h. O compromisso consta também da agenda do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Também estão convidados representantes da Confederação Nacional das Instituições Financeiras; da Federação Brasileira de Bancos; da Confederação Nacional da Indústria; da Confederação Nacional do Transporte; da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo; da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo; do Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor; e da Associação Brasileira de Desenvolvimento.
Na agenda de Haddad para hoje, está prevista ainda uma reunião com o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, às 14h, e outra com o CEO do La Banque Postale francês e vice-presidente dos Correios franceses/CNP Assurantes, Phillippe Helm, às 15h. Já Tebet não tem, segundo sua agenda, nenhum outro compromisso público.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 26, que tratou sobre o calendário da reforma tributária em reunião com o ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha, o secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, o coordenador do Grupo de Trabalho (GT) da Reforma Tributária, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), e o relator da proposta, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Segundo ele, a ideia é votar o texto ainda no primeiro semestre.
"Eu tratei do calendário da reforma, a ideia do GT é votar no primeiro semestre, isso vai ser uma segunda grande mudança no padrão brasileiro, um sistema tributário caótico. A gente também tá olhando para o lado do contribuinte, sobretudo aqueles que estão pagando seus tributos, querem um sistema tributário mais organizado, mais simplificado, menos litigioso, isso a reforma tributária que vai garantir", disse.
Segundo Haddad, na reunião também foi tratada o tema da carta recebida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que pede a volta do voto de qualidade no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
"A OCDE está colocando claramente obstáculos ao ingresso do Brasil se a MP que nós mandamos, e vamos mandar agora projeto de lei com urgência constitucional, não for votada pra pacificar. Hoje mesmo vocês acompanharam, o MPF entrou com ação contra 11 pessoas do Carf, por venda de voto", disse.