Economia

Haddad diz que Petrobras ainda pode reduzir preços a partir de julho, quando volta reoneração

Em fevereiro, o governo anunciou que voltaria a cobrar impostos federais sobre gasolina e álcool

Já a desoneração sobre o óleo diesel e gás de cozinha valerá até o final deste ano (Diogo Zacarias/ Ministério da Fazenda/Flickr)

Já a desoneração sobre o óleo diesel e gás de cozinha valerá até o final deste ano (Diogo Zacarias/ Ministério da Fazenda/Flickr)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 17 de maio de 2023 às 16h31.

Última atualização em 17 de maio de 2023 às 16h39.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a Petrobras ainda tem margem para reduzir os preços dos combustíveis para compensar o fim do ciclo de reoneração que está sendo feito pelo governo. Ele afirmou que o País precisa aproveitar o momento em que o petróleo e o dólar caíram e o governo volta a tributar os combustíveis para manter impactos positivos na bomba.

"O aumento [da tributação] previsto para 1º de julho vai ser absorvido por uma queda no preço, que foi deixada para esse dia. Nós não baixamos tudo que podíamos, justamente esperando o 1º de julho, quando acaba o imposto de exportação e o ciclo de reoneração, assim como vai acontecer com o diesel no final do ano, e já deixou uma gordura para acomodar a reoneração", disse Haddad.

Impostos federais sobre gasolina e álcool

Em fevereiro, o governo anunciou que voltaria a cobrar impostos federais sobre gasolina e álcool.

A reoneração parcial valeria a partir de março, e seria compensada por um imposto sobre exportação de óleo cru, válido por quatro meses. Ao final desse período, no início de julho, o governo precisa decidir se vai promover nova rodada de elevação dos tributos sobre gasolina e álcool ou se encontrará uma fonte compensatória para a arrecadação.

Já a desoneração sobre o óleo diesel e gás de cozinha valerá até o final deste ano.

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