Economia

Habitação teve a maior contribuição para alta do IPC-S

O grupo avançou de 0,70% na quarta quadrissemana de dezembro para 1,21% na primeira leitura de janeiro


	Conta de luz: a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial, (de 2,65% para 5,85%)
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Conta de luz: a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial, (de 2,65% para 5,85%) (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 08h16.

São Paulo - O grupo Habitação, que avançou de 0,70% na quarta quadrissemana de dezembro para 1,21% na primeira leitura de janeiro, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta quinta-feira, 8, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,21 ponto porcentual, de 0,75% para 0,96% entre os dois períodos.

Dentre as quatro classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial, (de 2,65% para 5,85%), em Habitação; hortaliças e legumes (de 4,46% para 7,91%), em Alimentação; tarifa de ônibus urbano (de 0,43% para 1,71%); no grupo Transportes; e cigarros (de -0,07% para 0,54%), em Despesas Diversas.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial (de 2,65% para 5,85%), batata-inglesa (de 19,44% para 30,50%), tarifa de ônibus urbano (de 0,43% para 1,71%), condomínio residencial (de 0,94% para 1,63%) e aluguel residencial (de 0,85% para 0,87%).

Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram leite tipo longa vida (apesar do abrandamento da deflação, -4,08% para -3,49%), tomate (de -6,09% para -7,02%), gasolina (de 0,17% para -0,45%), banana-nanica (de -5,80% para -6,99%), geladeira e freezer (de -1,01% para -1,29%).

Acompanhe tudo sobre:EmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasHabitação no BrasilInflação

Mais de Economia

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto