Economia

Há risco de crescimento lento e desemprego alto, diz OCDE

Para evitar tal cenário, as economias mundiais devem priorizar amplas reformas para impulsionar a produtividade e reduzir as barreiras ao comércio


	O economista chefe da OCDE, Pier Carlo Padoan: "essas preocupações, já predominantes entre países avançados da OCDE por algum tempo, agora incluem economias emergente", disse
 (Eric Piermont/AFP)

O economista chefe da OCDE, Pier Carlo Padoan: "essas preocupações, já predominantes entre países avançados da OCDE por algum tempo, agora incluem economias emergente", disse (Eric Piermont/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 08h08.

Sydney - Amplas reformas são urgentemente necessárias para impulsionar a produtividade e reduzir as barreiras ao comércio a fim de que o mundo evite uma nova era de crescimento lento e desemprego alto, alertou nesta sexta-feira a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Em seu estudo de 2014 sobre "Indo para o Crescimento", a OCDE afirmou que perdeu força o impulso para as reformas após a crise financeira global.

O relatório ecoa a tentativa da Austrália de avançar com uma agenda para crescimento ao receber ministros das Finanças e chefes de bancos centrais do G20 em Sydney neste fim de semana.

O presidente do Tesouro da Austrália, Joe Hockey, tem pressionado pela adoção de uma meta formal de crescimento global que seria mais ambiciosa do que a atual estimativa do Fundo Monetário Internacional de 3,7 por cento para 2014.

"A desaceleração difundida na produtividade desde a crise pode pressagiar o início de uma nova era de baixo crescimento", alertou Pier Carlo Padoan, vice-secretário-geral e economista-chefe da OCDE.

"Essas preocupações, já predominantes entre países avançados da OCDE por algum tempo, agora incluem economias emergentes e são alimentadas também pelo alto desemprego e queda da participação na força de trabalho em muitos países."

Remédios recomendados incluem reduções em barreiras regulatórias para competição, maior abertura ao comércio exterior e investimentos e mudanças em tributação no emprego, consumo, propriedade e herança.

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