Economia

Guedes não pediu que saques do FGTS fossem antecipados, diz Caixa

Antecipação do cronograma foi consequência direta do uso da tecnologia e do bom andamento das liberações anteriores, diz o presidente da Caixa

Pedro Guimarães: presidente da Caixa projeta a liberação de cerca de R$ 40 bilhões na economia ainda este ano (Adriano Machado/Reuters)

Pedro Guimarães: presidente da Caixa projeta a liberação de cerca de R$ 40 bilhões na economia ainda este ano (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de outubro de 2019 às 17h47.

Brasília — O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, em nenhum momento solicitou ao banco que os saques do FGTS pelos trabalhadores fossem antecipados.

Hoje, a Caixa anunciou que todos os trabalhadores com direito ao saque imediato do FGTS, de até R$ 500 por conta, receberão os recursos até o fim deste ano. Antes, o cronograma iria até março de 2020.

Ao permitir a liberação dos recursos para todos ainda em 2019, a Caixa projeta a liberação de cerca de R$ 40 bilhões na economia ainda este ano.

Questionado se isso teria sido consequência de um pedido de Guedes, como foco no estímulo à economia, Guimarães afirmou que não houve nenhuma solicitação. Segundo ele, a antecipação do cronograma foi consequência direta do uso da tecnologia e do bom andamento das liberações anteriores.

Em 40 dias, de acordo com o banco, já foram liberados R$ 15,4 bilhões para cerca de 37,3 milhões de trabalhadores. O montante leva em conta as pessoas que possuem conta poupança na Caixa - e por isso receberam antes - e as que não possuem relação com o banco - e começaram a receber em 18 de outubro.

Acompanhe tudo sobre:CaixaFGTSMinistério da EconomiaPaulo Guedes

Mais de Economia

Lula critica crise do Pix: ‘Nenhum ministro poderá fazer portaria que crie confusão’

Boletim Focus: Mercado projeta inflação ainda mais alta em 2025

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad