Economia

Greve pode deixar 3 milhões de passageiros sem ônibus no Rio

Rio de Janeiro – Os rodoviários da cidade do Rio de Janeiro vão entrar em greve a partir de zero hora da próxima segunda-feira (24). A decisão foi tomada em assembleia realizada agora à noite, na sede social do Sindicato dos Rodoviários do município, no bairro de Rocha Miranda. As 45 empresas de ônibus que […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Rio de Janeiro – Os rodoviários da cidade do Rio de Janeiro vão entrar em greve a partir de zero hora da próxima segunda-feira (24). A decisão foi tomada em assembleia realizada agora à noite, na sede social do Sindicato dos Rodoviários do município, no bairro de Rocha Miranda. As 45 empresas de ônibus que operam no município têm uma frota de 7.700 ônibus e transportam por dia mais de 3 milhões de passageiros.

A categoria reivindica reajuste salarial de 15%, além de vale-refeição mensal de R$ 150 e o término da dupla função, em que o motorista também exerce a função de cobrador, entre outras vantagens. Os patrões aceitam elevar o vale-refeição de R$ 63 para R$ 70 por mês, mas não acenam com qualquer reajuste salarial.

O vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários do município do Rio, Oswaldo Garcia, diz que já está marcada uma audiência de conciliação na próxima segunda-feira, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Em seguida, às 16h, será feita nova assembleia para avaliar os rumos do movimento.

A Rio Ônibus, que representa os donos de empresas de ônibus distribuiu nota afirmando que a greve é injusta e ilegal, até porque o acordo coletivo da categoria acabou de ser assinado, estando, inclusive, na Delegacia Regional do Trabalho (DRT).

O sindicato das empresas disse que encaminhou documento à Secretaria de Segurança Pública para montar um esquema para garantir a saída dos ônibus das garagens das empresas. E conformou que entrará na Justiça para que a greve seja considerada ilegal.

A Secretaria Estadual de Transportes já pediu às concessionárias de serviços público do estado, como trens, barcas e metrô, o reforço da frota. A recomendação é que os transportes públicos operem com a capacidade total de passageiros para tentar reduzir o prejuízo com a falta de ônibus para a população.
 

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