Economia

Grécia vende operações de 14 aeroportos a empresa alemã

A Grécia concordou em vender as operações de 14 aeroportos regionais a empresa alemã Fraport, a primeira de uma série de privatizações


	Bandeiras da Grécia: o acordo é de 1,23 bilhões de euros
 (Yorgos Karahalis/Bloomberg)

Bandeiras da Grécia: o acordo é de 1,23 bilhões de euros (Yorgos Karahalis/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2015 às 22h50.

Atenas - A Grécia concordou em vender as operações de 14 aeroportos regionais a empresa alemã Fraport.

O acordo de 1,23 bilhões de euros (US$ 1,37 bilhões) é o primeiro de uma onda de privatizações que o governo terá de fazer pelos empréstimos de resgate.

Inicialmente, o primeiro-ministro Alexis Tsipras havia prometido cancelar o programa de privatizações do país, mas o governo foi forçado a voltar atrás para poder fechar um acordo com os credores gregos e conseguir um pacote de resgate de 86 bilhões de euros, evitando o calote e uma possível expulsão da União Europeia.

O governo também relaxou as restrições bancárias, permitindo que os gregos enviem até 500 euros mensais ao exterior a até 8 mil euros trimestrais a estudantes gregos que estejam realizando estudos em outros países. Também será possível a abertura de contas bancárias sem direito a retiradas com a finalidade de pagar empréstimos.

Nesta terça-feira, a agência de classificação de risco Fitch elevou o rating em escala global da Grécia de CC para CCC. Segundo a agência, a elevação ocorreu porque o acordo entre a Grécia e os credores internacionais, formalizado em 14 de agosto, reduziu o risco de calote por parte de Atenas.

Apesar disso, a agência pondera que a relação entre a Grécia e seus credores se mantém delicada e que a situação política interna ainda é "imprevisível".

Sendo assim, a Fitch aposta em um colapso na coalizão de sustentação do governo, liderada pelo esquerdista Syriza, abrindo o precedente para a realização de eleições "antes do final do ano". Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaCrise gregaEuropaGréciaPaíses ricosPiigsPrivatização

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto