Economia

Grécia terá de negociar com troica para obter empréstimo

O Eurogrupo não deverá aprovar o próximo empréstimo de € 2,8 bilhões do pacote de resgate do país até que sejam concluídas negociações sobre atraso de reformas


	Representantes da troica voltaram à Grécia no fim de semana para avaliar o progresso das reformas no país, na primeira revisão do programa de ajuda grego
 (Oli Scarff/Getty Images)

Representantes da troica voltaram à Grécia no fim de semana para avaliar o progresso das reformas no país, na primeira revisão do programa de ajuda grego (Oli Scarff/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2013 às 13h31.

Atenas - O Eurogrupo, formado por ministros de Finanças da zona do euro e que se reunirá nesta segunda-feira, não deverá aprovar o próximo empréstimo de 2,8 bilhões de euros do pacote de resgate da Grécia até que sejam concluídas negociações sobre atraso de reformas entre Atenas e a troica, grupo formado por Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) -, afirmou uma alta autoridade europeia.

Representantes da troica voltaram à Grécia no fim de semana para avaliar o progresso das reformas no país, na primeira revisão do programa de ajuda grego desde o acordo fechado no fim de novembro para liberar mais empréstimos a Atenas. No domingo, eles tiveram uma reunião preliminar com o ministro das Finanças grego, Yannis Stournaras.

A revisão, que deverá exigir pelo menos uma semana, incluirá negociações sobre a diminuição do funcionalismo público, arrecadação e evasão fiscal e privatizações, todos pontos em que a Grécia não teria cumprido suas metas, consideradas fundamentais para o país receber a parcela prevista para este mês.

Segundo a fonte, a decisão sobre o próximo desembolso "será adiada até que as negociações com a troica sejam concluídas e todas as áreas cinzentas sejam resolvidas".

Pelo acordo revisado da Grécia, o governo do país precisará apresentar um plano para demitir 25 mil funcionários públicos até o fim do ano e um total de 150 mil até o fim de 2015. As informações são da Market News International.

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