Economia

Grécia e credores fecham acordo sobre fundo de privatizações

A Grécia fechou acordo com seus credores internacionais sobre a composição de um novo fundo de privatizações do país


	Grécia: criação de fundo de privatizações é uma das condições para que o país receba um empréstimo de US$ 3,14 bilhões
 (Aris Messinis/AFP)

Grécia: criação de fundo de privatizações é uma das condições para que o país receba um empréstimo de US$ 3,14 bilhões (Aris Messinis/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2016 às 12h08.

Atenas - A Grécia e seus credores internacionais chegaram a um acordo sobre a composição de um novo fundo de privatizações do país.

Trata-se de uma das condições para o desembolso de 2,8 bilhões de euros (US$ 3,14 bilhões) em empréstimos para Atenas. Os credores aceitaram as três escolhas do governo grego para a equipe de cinco membros.

A Grécia já havia aceitado os dois nomes apresentados pelos credores para o conselho. Autoridades do governo grego disseram nesta segunda-feira que os credores aceitaram um ex-conselheiro do primeiro-ministro Alexis Tsipras, um conselheiro bancário e um acadêmico para o órgão.

Eles se unem a Jacques Le Pape, ex-funcionário do Ministério das Finanças da França e ex-executivo da companhia aérea Air France-KLM, que liderará o fundo, e a um funcionário espanhol. Le Pape trabalhou com Christine Lagarde, atualmente diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), na época em que ela era a ministra das Finanças na França.

O fundo de privatização busca acelerar a venda de ativos do Estado grego. Representantes de Atenas e dos credores têm direito de veto nas decisões do fundo.

Nesta terça-feira, o Parlamento grego deve aprovar uma lei de alcance amplo para abrir caminho para a liberação de dinheiro para o país. A lei inclui emendas nas reformas do sistema previdenciário e a transferência de várias organizações públicas para o fundo de privatizações.

O governo grego espera ter cumprido as condições antes da reunião do dia 10 de outubro de ministros das Finanças da zona do euro.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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