Economia

Grandes cidades enfrentam risco de bolha imobiliária, diz UBS

De acordo com índice do banco suíço, a cidade canadense de Toronto ficou no topo da lista das cidades que enfrentam o risco de uma bolha

Toronto: "Os principais mercados imobiliários urbanos em economias desenvolvidas estão supervalorizados" (Toronto/Getty Images)

Toronto: "Os principais mercados imobiliários urbanos em economias desenvolvidas estão supervalorizados" (Toronto/Getty Images)

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AFP

Publicado em 28 de setembro de 2017 às 18h02.

Última atualização em 28 de setembro de 2017 às 18h36.

O mercado imobiliário de cidades importantes está se aquecendo, e algumas delas enfrentam o risco de uma bolha - com Toronto no topo da lista -, segundo um estudo do banco suíço UBS divulgado nesta quinta-feira (28).

"Os principais mercados imobiliários urbanos em economias desenvolvidas estão supervalorizados e têm mais risco de uma bolha que em 2016", disse um comunicado do UBS.

Além de Toronto, Estocolmo, Munique, Vancouver, Sydney, Londres e Hong Kong estão na liderança, de acordo com o Índice Global de Bolhas Imobiliárias do gigante bancário.

Das 20 cidades avaliadas, o único centro urbano europeu em que os preços dos imóveis não estão inflados foi Milão, segundo o relatório.

O documento também aponta que, apesar de o mercado imobiliário de Londres continuar supervalorizado, o risco de uma bolha caiu desde a votação pelo Brexit, em 2016.

Paris, uma das diversas cidades europeias que viram "altas extremas" nos últimos quatro trimestres, "recuperou quase todo o terreno perdido desde 2012", disse o UBS.

O relatório encontrou uma única cidade onde os preços dos imóveis estão subvalorizados: Chicago.

"A melhoria do sentimento econômico, parcialmente acompanhada pela alta robusta da renda em cidades-chaves, conspirou com taxas de empréstimos excessivamente baixas para incentivar a demanda vigorosa por moradias urbanas", disse o diretor global imobiliário da UBS Claudio Saputelli em nota.

O texto destacou que este mercado nas principais cidades continua estimulado pela demanda chinesa, que, em alguns casos, "expulsou compradores locais".

 

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