Economia

Governos da UE aprovam regras contra financiamento de terrorismo

A medida foi aprovada um dia após um ataque em Berlim deixar 12 mortos e ao menos 50 feridos

Euro: medida foi proposta como forma de inibir a evasão fiscal (.)

Euro: medida foi proposta como forma de inibir a evasão fiscal (.)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 16h13.

Bruxelas - Governos da União Europeia concordaram nesta terça-feira com novas regras para combater o financiamento ao terrorismo propostas pela Comissão Europeia.

A medida foi aprovada um dia após um ataque em Berlim deixar 12 mortos e ao menos 50 feridos.

As propostas são parte do esforço do braço executivo da UE para expandir a regulação contra a lavagem de dinheiro e cobrir moedas virtuais e cartões pré-pagos. As propostas precisam da aprovação dos Estados membros e do Parlamento Europeu antes de entrarem em vigor.

Entre as propostas, está o limite para que os cartões não recarregáveis pré-pagos seja baixado de 250 euros para 150 euros.

A França tem sido um dos principais apoiadores de medidas mais duras desde novembro de 2015, quando se descobriu que os terroristas do ataque de Paris utilizaram cartões pré-pagos.

No entanto, governos nacionais diluíram as medidas sobre a proposta - que tem pouco a ver com o combate ao terrorismo - que iria tornar obrigatória o registro de informações relativas a donos de cartões corporativos e outras entidades legais, incluindo trustes que costumam esconder o dono em última instância dos ativos. A proposta é para que isso acontecesse no fim de 2017, mas ela foi postergada para 2020.

A medida foi proposta como forma de inibir a evasão fiscal como foi revelado pelos Panama Papers este ano.

"Este movimento é alarmante", disse Porter McConnell, diretor da Coalizão pela Transparência Financeira", um grupo de governos, organizações não governamentais e especialistas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFraudesLavagem de dinheiroTerrorismoUnião Europeia

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto