Economia

Governo vê aprovação no 1º semestre de PEC dos fundos e PEC emergencial

Segundo Waldery, o resultado primário necessário para estabilizar a dívida bruta/PIB é bem menor do que o calculado anteriormente

Waldery Rodrigues: secretário especial de Fazenda participou de coletiva de imprensa nesta terça (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Waldery Rodrigues: secretário especial de Fazenda participou de coletiva de imprensa nesta terça (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 14 de janeiro de 2020 às 11h30.

Última atualização em 14 de janeiro de 2020 às 11h32.

Brasília - O governo vê aprovação ainda no primeiro semestre da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial e da PEC dos fundos públicos, afirmou nesta terça-feira o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues.

Em coletiva de imprensa, ele afirmou que o déficit primário de 2019 ficará próximo de 70 bilhões de reais, com estabilidade para a dívida bruta.

Para 2020, ele destacou que a dívida bruta como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) não ultrapassará 80%, flutuando com pequenas elevações e reduções ao longo dos meses.

Segundo Waldery, o resultado primário necessário para estabilizar a dívida bruta/PIB é bem menor do que o calculado anteriormente, tendo caído "praticamente pela metade".

"Se o valor era de 2% em superávit primário, esse número já ficou bem melhor", afirmou.

Mesmo assim, ele ressaltou que o governo deve seguir focado em seus esforços de ajuste fiscal, uma vez que o endividamento médio de países com perfil similar ao do Brasil é mais baixo, da ordem de 50% do PIB.

(Por Marcela Ayres)

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