BRASÍLIA - O governo anunciará nesta quinta-feira medidas para ajudar o setor automotivo a reduzir os estoques nos pátios das montadoras, e entre as ações constam melhores condições para exportações de veículos, informaram à Reuters duas fontes do governo.
"Serão medidas práticas", disse uma das fontes do governo, informando que as ações visam a conter a forte queda na produção de veículos no país.
Responsável por boa parte do PIB industrial do país, o setor automotivo encerrou o primeiro semestre com queda de 18,5% na produção, acima do ritmo previsto para o ano pela Anfavea, de 17,8 por cento.
Antes do anúncio, ministros da área econômica e representantes dos bancos públicos e do setor automotivo vão se reunir no Palácio do Planalto para negociar os termos finais das medidas.
Participarão do encontro os ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Aloizio Mercadante (Casa Civil).
Do lado dos bancos públicos participam representantes do Banco do Brasil, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Indústria e Comércio Exterior e Caixa Econômica Federal.
Pelo setor automotivo participam o presidente da Anfavea, Luiz Moan, e os vices-presidentes da entidade.
Uma segunda fonte disse à Reuters que uma parte das medidas vai estar relacionada à facilitação das exportações de veículos, em linha com o Plano de Exportação.
No fim do mês passado o governo apresentou um Plano de Exportação sustentado em parte pela ampliação em 2,9 bilhões de dólares, ante 2 bilhões de dólares, dos recursos do BNDES Exim para pós-embarque este ano. Também foi anunciado o aumento em 15 bilhões de dólares ao limite para aprovação de novas operações do Fundo de Garantia às Exportações (FGE).
Câmbio Favorável
Com a demanda interna enfraquecida pelo desaquecimento da economia, governo e montadoras vão buscar ajustar os estoques e conter a forte queda na produção com a ampliação das exportações em um momento em que o câmbio está mais favorável às vendas externas.
Na época em que o governo anunciou o Plano de Exportações, a presidente Dilma Rousseff havia dito que o novo patamar de câmbio é um estímulo às exportações e que os recursos para ampliar o financiamento às exportações não seriam contingenciados mesmo em um momento marcado por forte ajuste fiscal das contas públicas.
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1. Carros globais
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1/11 (Divulgação/Audi)
São Paulo – O Grupo
Volkswagen conquistou, em 2014, a
liderança entre as maiores companhias globais do setor – um feito inédito entre as
montadoras europeias. Os bons resultados foram trazidos, em especial, pelas marcas Audi e Skoda, que pertencem ao grupo. Entre as dez maiores, apenas a
GM acabou com vendas e participação menores e a Suzuki foi a que mais teve aumento de comercialização no ano. Veja, a seguir, quem são e como se saíram as 10 maiores montadoras do mundo, segundo o site da consultoria especializada
Focus2move.
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2. Grupo Volkswagen
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2/11 (Divulgação/Sala de imprensa Volkswagen)
Em 2014, exatos 9.919.305 carros do Grupo Volks (incluindo as marcas Audi e Skoda) foram vendidos no mundo, número 5% maior em comparação ao ano anterior – marca que levou o
grupo Volks a conquista do pódio entre as maiores montadoras do mundo. Um feito inédito entre as companhias europeias.
A companhia terminou o ano com 11,5% de participação de mercado global, contra 11,2% do ano anterior.
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3. Toyota
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3/11 (Divulgação/Toyota)
Na liderança entre as montadoras globais em 2012 e 2013, a Toyota perdeu o posto para o Grupo Volks depois que seu market share caiu de 11,7%, em 2012, para 11,4%, em 2014. No ano, a montadora japonesa vendeu 9.818.609 carros, 2,3% mais que em 2013.
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4. GM
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4/11 (Divulgação)
O ano foi difícil ara a GM que teve de enfrentar o
maior recall de toda a sua história, além da imagem arranhada com o escândalo de saber dos defeitos de alguns de seus modelos há décadas, sem avisar os consumidores. A repercussão negativa contribuiu para a queda de 0,2% das vendas no ano, que somaram 8.035.587 unidades – entre as 10 maiores, a GM foi a única que vendeu menos em relação a 2013. A participação de mercado também caiu de 9,6% para 9,3%.
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5. Renault-Nissan
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5/11 (Divulgação/Renault)
A Renault-Nissan permaneceu em quarto lugar em vendas em 2014 com 7.947.606 unidades no ano, 2,7% mais que o ano anterior. A participação de mercado da montadora continua a mesma de 2013: 9,2%.
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6. Hyundai-KIA
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6/11 (Bloomberg)
Em quinto lugar, o grupo coreano aparece com 8,7% de participação de mercado no mundo, com 7.550.383 carros vendidos no ano, número 4,1% maior que o conquistado em 2013.
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7. Ford
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7/11 (Divulgação/Assessoria de imprensa Ford)
O grupo americano, que havia aumentado sua participação de mercado de 6,6% para 7% em 2013, diminuiu sua fatia de mercado no ano para 6,8%. As vendas foram 1,2% maiores e chegaram a 5.912.591 unidades em 2014.
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8. FCA
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8/11 (Divulgação)
O conglomerado que surgiu depois da compra da Chrysler pela Fiat ( e que possui as marcas Alfa Romeo, Chrysler, Dodge, Ferrari, Fiat, Fiat Professional, Maserati, Jeep e Ram) segue em sétimo lugar na lista das maiores globais do setor. No ano, 4.558.007 unidades do grupo foram vendidas, 5,8% mais que em 2013. No período, a participação de mercado cresceu de 5,1% para 5,3%.
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9. Honda
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9/11 (Divulgação/Honda)
Em oitavo lugar, o Grupo Honda aparece com 4.457.477 carros vendidos no ano, 4,6% a mais que em 2013. A participação de mercado da empresa cresceu pouco – de 5,1% foi para 5,2%.
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10. PSA
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10/11 (Divulgação/Peugeot)
Dono das marcas Peugeot e Citroen, o grupo anunciou, no ano passado, a
saída da família fundadora depois de 200 anos no comando. Em 2014, a companhia permaneceu em nono lugar, com 3,6% de participação de mercado e 3.148.030 unidades vendidas.
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11. Suzuki
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11/11 (Divulgação/Suzuki)
A Suzuki ficou em décimo lugar entre as montadoras globais com 3,4% de participação de mercado, segundo o site da consultoria
Focus2move. Em 2014, a companhia vendeu 2.908.126 unidades, 6,1% mais que no ano anterior – maior taxa de crescimento entre as 10 maiores montadoras globais.