O ministro da Fazenda, Joaquim Levy (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2015 às 15h06.
Rio - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou neste sábado, 13, que o governo tem trabalhado para que a inflação convirja à meta de 4,5% em 2016. Mas, para que esse objetivo seja cumprido, o ritmo de alta de preços no início do ano que vem tem de ser mais brando do que no início deste ano.
"Estamos trabalhando para a convergência em 2016. Para ter convergência, obviamente tem que começar 2016 com a taxa de inflação mais baixa do que tivemos nesse início de ano. Essa é a expectativa, que no fim do ano a inflação já comece a cair e chegue ao início do ano de uma maneira mais favorável, cumprindo com o objetivo de trazer a inflação para perto da meta", disse Levy ao deixar a sessão de encerramento da 73ª Plenária do Grupo dos 30, no Rio.
O patamar de inflação a que se chegará no início de 2016, porém, vai depender da política monetária e de outros fatores, afirmou Levy.
Sobre a situação da Grécia, o ministro afirmou esperar que "tudo se resolva da melhor maneira possível". "Mas a gente está preparado para qualquer circunstância", garantiu. "Temos confiança de que as coisas vão ter um encaminhamento que reflita o desejo e as possibilidades da Grécia", acrescentou.
Após o desencontro de informações entre o ministro da Saúde, Arthur Chioro, e Levy sobre uma nova CPMF, o titular da Fazenda esclareceu que o foco agora é a votação do Projeto de Lei 863/2015, que reduz a desoneração da folha de pagamento para as empresas. "Temos que diminuir a renúncia fiscal sobre a folha de pagamento. Temos que votar o PL como mandamos", disse Levy. "O projeto é muito importante para dar saúde, dar longevidade à nossa Previdência Social", acrescentou o ministro.
Ao final da entrevista, Levy foi saudado por um hóspede do hotel onde ocorria o evento, em Copacabana, na zona sul do Rio. "Ministro, parabéns pelo trabalho, força aí", disse.