Economia

Governo trabalha com previsão de superávit comercial no ano

Segundo diretor de Estatística e Apoio à Exportação do MDIC, queda nos preços das commodities ainda tem sido determinante para explicar o recuo nas exportações


	Exportações: no mês passado, a balança fechou com um déficit de US$ 2,842 bilhões
 (Robyn Beck/AFP)

Exportações: no mês passado, a balança fechou com um déficit de US$ 2,842 bilhões (Robyn Beck/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2015 às 17h01.

Brasília - O diretor de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Herlon Brandão, disse que, embora a balança comercial brasileira tenha tido em fevereiro o pior resultado para o mês desde 1980, o ministério ainda trabalha com a previsão de um superávit comercial para o ano.

No mês passado, a balança fechou com um déficit de US$ 2,842 bilhões.

"Ainda é cedo para rever as expectativas. Ainda temos expectativa de superávit para o ano. Os fatores ainda estão se definindo", disse Brandão.

Segundo ele, a queda nos preços das commodities ainda tem sido determinante para explicar o recuo nas exportações.

No caso de fevereiro, houve um atraso nos embarques de soja em relação ao ano passado.

Mas, segundo o técnico, esse atraso será normalizado em algum momento para o resultado o ano.

"A soja vai ser exportada independente da época do ano", afirmou.

Segundo Brandão, os embarques da soja em grão em 2014 se concentraram no início do ano por questões climáticas, mas este ano voltou a ter normalidade no cronograma.

"Os embarques devem começar mais no meio do ano. Este ano, a colheita está acontecendo um pouco mais tarde que no ano passado", explicou o técnico.

Acompanhe tudo sobre:Balança comercialComércio exteriorDéficit comercialeconomia-brasileiraExportaçõesImportações

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto