Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo (RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/Agência Estado)
Agência de notícias
Publicado em 24 de janeiro de 2024 às 19h31.
Última atualização em 24 de janeiro de 2024 às 20h03.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse nesta quarta-feira que o governo prepara medidas para ajudar companhias aéreas, que amargam prejuízos e acumulam dívidas desde a pandemia de covid-19, que aterrou aviões e reduziu as receitas do setor.
O ministro disse que o governo está desenhando um fundo com com aporte entre R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões para este fim. Haverá participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de acordo com o ministro.
Além disso, haverá uma reunião na semana que vem no qual será anunciada a redução do preço do querosene de aviação.
O programa de socorro às empresas funcionará como contrapartida ao programa Voa Brasil, que emitirá passagens aéreas por até R$ 200 por trecho com desconto para a população de baixa renda.
"O fundo nacional de financiamento da aviação, que queremos apresentar nos próximos dez dias, já está em construção com o ministro Fernando Haddad [da Fazenda] e o BNDES, para que as empresas possam buscar crédito, se capitalizar, poder ampliar investimentos, refinanciar dívidas e compra de novas aeronaves. Esperamos avançar bem noa próximos dez dias", disse o ministro.
O governo também discute uma redução no querosene de aviação para as companhias aéreas junto com a Petrobras.
"Vamos avançar o diálogo com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para que a gente possa apresentar na próxima semana uma proposta. Estamos vendo a melhor formatação."
Silvio Costa Filho ainda confirmou que o programa Voa Brasil será lançado no dia 5 de fevereiro, em um evento com a participação do presidente Lula.