Economia

Governo reduz custo de movimentação de produtos importados em portos

Novas regras valem a partir de hoje

Porto do Itaqui em São Luis MA - Maranhão
Portuarios ; navio ; trabalhadores 
foto: Leandro Fonseca
data: 27/09/2021 (Leandro Fonseca/Exame)

Porto do Itaqui em São Luis MA - Maranhão Portuarios ; navio ; trabalhadores foto: Leandro Fonseca data: 27/09/2021 (Leandro Fonseca/Exame)

AB

Agência Brasil

Publicado em 8 de junho de 2022 às 12h56.

Última atualização em 8 de junho de 2022 às 13h33.

O governo federal publicou hoje, 8, no Diário Oficial da União, decreto que retira da base de cálculo do imposto de importação a chamada taxa de capatazia. Segundo o governo, a retirada da capatazia do valor aduaneiro vai promover "uma abertura comercial transversal da economia", diminuindo custos com a importação.

A capatazia é a atividade de movimentação de mercadorias nas instalações dentro do porto e está relacionada ao recebimento, conferência, transporte interno, abertura de volumes para a conferência aduaneira, manipulação, arrumação e entrega, bem como o carregamento e a descarga de embarcações.

LEIA TAMBÉM: América Latina pode ser solução para crise de abastecimento mundial, aponta BID

O decreto publicado nesta quarta-feira altera outro dispositivo, de 2009, que regulamenta a administração das atividades aduaneiras, a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior relacionadas à descarga e ao manuseio, associados ao transporte da mercadoria importada.

Com a nova redação, para efeito do cálculo de valor aduaneiro, ficam excluídos os gastos "incorridos no território nacional e destacados do custo de transporte". As novas regras valem a partir de hoje, data da publicação do decreto.

De acordo com o governo, a medida "está em harmonia com os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil junto aos parceiros do Mercosul e à Organização Mundial do Comércio (OMC)".

LEIA TAMBÉM: Estados e municípios falam em perda de até R$ 115 bilhões com cortes no ICMS

Acompanhe tudo sobre:OMC – Organização Mundial do ComércioUnião Brasil

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo