Economia

Governo quer reduzir para até 20% o percentual de estradas ruins ou péssimas, diz Renan Filho

Segundo o ministro dos Transportes, a ideia é melhorar a qualidade das rodovias, gerar empregos e atrair capital privado para o setor

Renan Filho - ministro dos Transporte em live na redação da Exame sendo entrevistado por Luciano Padua e Antonio Temoteo

Foto: Leandro Fonseca
data: 10/07/2023 (Leandro Fonseca/Exame/Exame)

Renan Filho - ministro dos Transporte em live na redação da Exame sendo entrevistado por Luciano Padua e Antonio Temoteo Foto: Leandro Fonseca data: 10/07/2023 (Leandro Fonseca/Exame/Exame)

Antonio Temóteo
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 10 de julho de 2023 às 15h12.

Última atualização em 10 de julho de 2023 às 15h19.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou nesta segunda-feira, 10, em entrevista exclusiva à EXAME, que tem como meta reduzir o percentual de rodovias com nível ruim ao péssimo de 66% para 20% ou 25%. A ideia é atingir esse nível em 24 meses. Além disso, Filho disse que 50% dos recursos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que será lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim de julho.

“O novo PAC, do ponto de vista de aplicação de recursos públicos, provavelmente o Ministério dos Transportes vai girar ali em torno dos 50% dos investimentos”, disse.

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Ele ainda afirmou que a PEC de Transição garantiu um orçamento de R$ 22 bilhões, quatro vezes mais recurso para o Ministério dos Transporte em comparação com 2022. Segundo Filho, o teto de gastos reduziu significativamente os investimentos em infraestrutura. "A PEC foi fundamental para colocar as obras para andar", declarou.

Queda de juros

Para a retomada total das obras no país, Filho afirmou ser fundamental a queda da Selic, que levará uma migração dos recursos aportados no mercado de capitais para os projetos de infraestrutura.

"Com a política fiscal estabelecida pelo governo, a gente está derrubando juros, com a queda também da inflação, que abre esse espaço. E essa queda de juros vai facilitar a atração de capital privado", disse.

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