Economia

Governo prorroga de novo consulta para Plano Decenal de Energia

Inicialmente, a data limite era 6 de agosto, depois prorrogada para 17 de agosto e, agora, para o próximo dia 27

Plano Decenal de Energia prevê uma expansão de cerca de 41 gigawatts na capacidade instalada de geração de energia até 2026 (Paulo Santos/Reuters)

Plano Decenal de Energia prevê uma expansão de cerca de 41 gigawatts na capacidade instalada de geração de energia até 2026 (Paulo Santos/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 21 de agosto de 2017 às 10h14.

São Paulo - O Ministério de Minas e Energia prorrogou até 27 de agosto o prazo para interessados realizarem sugestões ao Plano Decenal de Expansão de Energia 2026, de acordo com portaria publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União.

Essa foi a segunda vez em que a pasta adiou o prazo final da consulta pública. Inicialmente, a data limite era 6 de agosto, depois prorrogada para 17 de agosto e, agora, para o próximo dia 27.

Com o plano, o Brasil prevê uma expansão de cerca de 41 gigawatts na capacidade instalada de geração de energia até 2026, com predomínio das usinas eólicas e solares, que deverão responder por quase 19 gigawatts no período.

O plano, da estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), aponta ainda que essa trajetória deverá demandar cerca de 174,5 bilhões de reais em investimentos no período.

Além disso, a perspectiva é que ao final do plano a participação das hidrelétricas, carro-chefe da geração no Brasil, caia para menos de 50 por cento da matriz elétrica, ante pouco mais de 60 por cento atualmente.

Confira a íntegra da portaria publicada no Diário Oficial da União neste link.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaGovernoMinistério de Minas e Energia

Mais de Economia

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade