Economia

Governo pode privatizar ou dar concessão de porto de Vitória

O porto de Vitória movimentou 6 milhões de toneladas líquidas de mercadorias diversas em 2016, volume cerca de 3 por cento abaixo de 2015

Porto de Vitória: o porto tem 14 berços de atracação e canal de 7,5 quilômetros de extensão com largura máxima de 215 metros (Porto de Vitória/Divulgação)

Porto de Vitória: o porto tem 14 berços de atracação e canal de 7,5 quilômetros de extensão com largura máxima de 215 metros (Porto de Vitória/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 19 de abril de 2017 às 14h20.

Rio de Janeiro - O governo federal está avaliando a possibilidade de concessão ou privatização do porto de Vitória até o final de 2018, afirmou nesta quarta-feira o secretário de fomento e parcerias do Ministério dos Transportes, Dino Antunes.

"O porto de Vitória é enxuto e favorece a concessão à iniciativa privada", disse o secretário durante evento do setor de transportes.

A Reuters publicou na segunda-feira citando fontes que o governo federal vai começar a estudar a privatização de todo o porto de Vitória, em modelo diferente do adotado até agora e que tem sido marcado por arrendamento de áreas portuárias.

Antunes ponderou que as discussões no governo sobre o porto de Vitória estão em estágio preliminar e que a concessão de portos será avaliada caso a caso. Ele descartou possibilidade de concessões do porto de Santos (SP) e de portos no Estado do Rio de Janeiro.

O porto de Vitória movimentou 6 milhões de toneladas líquidas de mercadorias diversas em 2016, volume cerca de 3 por cento abaixo de 2015, segundo informações da administradora Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa).

No primeiro bimestre deste ano, a movimentação total somou cerca de 1,1 milhão de toneladas, com alta de 29 por cento ante o mesmo período de 2016.

O porto tem 14 berços de atracação e canal de 7,5 quilômetros de extensão com largura máxima de 215 metros e é capaz de receber navios de tipo Panamax, segundo a Codesa.

As cargas predominantes no porto de Vitória incluem contêineres, café, produtos siderúrgicos, concentrado de cobre, fertilizantes, celulose, açúcar e automóveis e máquinas e equipamentos.

Acompanhe tudo sobre:ConcessõesEspírito SantoGoverno TemerPrivatização

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo