Economia

Governo oficializa 2ª rodada de licitações do pré-sal

Estimativa do governo é que sejam arrecadados com bônus de assinatura um total de 3,4 bilhões de reais

Pré-sal: percentuais mínimos de excedente em óleo que deverão ficar com a União, no período de vigência do contrato (Sergio Moraes/Reuters)

Pré-sal: percentuais mínimos de excedente em óleo que deverão ficar com a União, no período de vigência do contrato (Sergio Moraes/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 4 de maio de 2017 às 10h03.

São Paulo - O Ministério de Minas e Energia aprovou a realização da segunda rodada de licitações de blocos de petróleo no pré-sal, sob o regime de partilha da produção, segundo despacho publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

Serão ofertadas as áreas unitizáveis adjacentes aos prospectos de Carcará (bloco BM-S-8); de Gato do Mato (bloco BM-S-54); Campo de Sapinhoá, na bacia de Santos; e ao Campo de Tartaruga Verde (jazida compartilhada de Tartaruga Mestiça), na bacia de Campos.

O bônus de assinatura irá totalizar 3,4 bilhões de reais.

Os consórcios vencedores deverão pagar 3 bilhões de reais pelas áreas adjacentes a Carcará, 100 milhões por Gato do Mato, 200 milhões por Sapinhoá e 100 milhões de reais por Tartaruga Verde.

Os percentuais mínimos de excedente em óleo que deverão ficar com a União, no período de vigência do contrato, ficaram em 22,08 por cento para o prospecto de Carcará, 11,53 por cento para o prospecto de Gato do Mato, 10,34 por cento em Sapinhoá e 12,98 por cento em Tartaruga Verde.

A Petrobras tem prazo máximo de 30 dias para se manifestar sobre seu direito de preferência para ser operadora em cada um dos blocos.

O despacho não prevê uma data para o leilão.

Há pouco menos de um mês, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, voltou a afirmar que o governo quer antecipar de setembro para junho a realização da 2ª rodada do pré-sal.

Acompanhe tudo sobre:GovernoMinistério de Minas e EnergiaPré-sal

Mais de Economia

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1