Economia

Governo negocia retirada de forças de segurança da reforma da Previdência

Segundo o presidente Jair Bolsonaro, a categoria dos policiais "nunca teve privilégios" e é possível ainda "desfazer possíveis injustiças"

Solenidade de comemoração do 196º Aniversário da criação do Batalhão do Imperador e o 59º de sua Transferência para a Capital Federal (Marcos Corrêa/PR/Reprodução)

Solenidade de comemoração do 196º Aniversário da criação do Batalhão do Imperador e o 59º de sua Transferência para a Capital Federal (Marcos Corrêa/PR/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 9 de julho de 2019 às 16h39.

Última atualização em 9 de julho de 2019 às 19h35.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que o governo negocia a retirada das forças de segurança no texto principal da Previdência, que será votado esta semana, para que seja enviada depois por projeto de lei complementar.

Segundo o presidente, a categoria dos policiais "nunca teve privilégios" e é possível ainda "desfazer possíveis injustiças".

"O que eu tenho falado é a questão do privilégio. Todo mundo está colaborando de uma forma ou de outra com essa questão da Previdência. Agora, privilégio essa classe nunca teve. Então, acho que o ajuste passa por aí", disse o presidente.

"Pelo que tudo indica, que chegou ao meu conhecimento é que essas classes -- da segurança pública -- deverão sair da PEC e deverão compor uma lei complementar tão logo seja promulgada essa PEC."

Segundo o presidente, os líderes do governo e o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, estariam negociando a questão dos policiais.

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