Bomba de combustível: a possibilidade do reajuste aumentou com a desvalorização do real em relação ao dólar, porque a Petrobras importa parte do combustível comercializado no país (Dhiraj Singh/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2013 às 15h53.
Brasília – A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, negou, hoje (22), que um possível reajuste no preço da gasolina e do óleo diesel tenha sido tratado na manhã de ontem, no Palácio da Alvorada, quando ela, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e a presidente da Petrobras, Graça Foster, se encontraram com a presidente Dilma Rousseff.
O porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, também negou, por meio do Blog do Planalto, que a presidente tenha discutido aumento nos preços dos combustíveis.
“Nós não tratamos desse assunto com a presidente, nem com a Graça”, disse a ministra após participar, na manhã de hoje, de reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. A ministra não disse qual foi o assunto tratado da reunião de ontem.
A possibilidade do reajuste aumentou com a desvalorização do real em relação ao dólar, porque a Petrobras importa parte do combustível comercializado no país e o revende internamente a um preço inferior ao que paga. A preocupação do governo, no caso de um reajuste, é com o impacto que o aumento pode ter na inflação.