Economia

Governo interdita mais 3 frigoríficos do PR após Carne Fraca

Além das três novas interdições, o Ministério da Agricultura já tinha paralisado atividades de duas unidades da Peccin no Paraná e uma da BRF em Goiás

Ministro da Agricultura: o ministério não deu mais detalhes sobre as novas interdições, mas afirmou que análises sobre o restante dos 21 frigoríficos citados na operação Carne Fraca prossegue (Adriano Machado/Reuters)

Ministro da Agricultura: o ministério não deu mais detalhes sobre as novas interdições, mas afirmou que análises sobre o restante dos 21 frigoríficos citados na operação Carne Fraca prossegue (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de março de 2017 às 17h08.

São Paulo - O Ministério da Agricultura informou nesta segunda-feira que mais três frigoríficos paranaenses foram interditados como consequência das investigações da operação Carne Fraca, da Polícia Federal.

As novas interdições foram feitas em unidade da empresa Souza Ramos, em Colombo (PR); da Indústria de Laticínios SSPMA, em Sapopemba (PR); e da Fábrica de Farinha de Carnes Castro, em Castro (PR).

Além das três novas interdições, o Ministério da Agricultura já tinha paralisado atividades de duas unidades da Peccin, uma em Curitiba (PR) e outra em Jaraguá do Sul (SC), e uma da BRF , em Mineiros (GO).

A Secretaria Nacional do Consumidor, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, determinou na semana passada recolhimento de carnes de três frigoríficos, entre eles está a unidade interditada da Souza Ramos, em Colombo (PR).

O ministério não deu mais detalhes sobre as novas interdições, mas afirmou que análises sobre o restante dos 21 frigoríficos citados na operação Carne Fraca prossegue.

No final desta tarde, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, deve falar com a imprensa.

No sábado, China, Egito e Chile anunciaram a reabertura de seus mercados para a importação de carne brasileira, movimentos que foram comemorados pelo governo brasileiro, que se mobilizou nos últimos dias para tentar diminuir o dano às exportações após o escândalo de propina envolvendo a fiscalização dos produtos no Brasil.

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