Economia

Governo grego tem acordo para principais medidas de ajuste

Os três partidos da coalizão governamental grega concordaram com os principais pontos das novas medidas de austeridade


	Parede do Banco Central grego pichada em protesto: as medidas controversas preveem novos cortes dos salários, das aposentadorias e das ajudas sociais
 (Louisa Gouliamaki/AFP)

Parede do Banco Central grego pichada em protesto: as medidas controversas preveem novos cortes dos salários, das aposentadorias e das ajudas sociais (Louisa Gouliamaki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2012 às 09h25.

Atenas - Os três partidos da coalizão governamental grega concordaram com os principais pontos das novas medidas de austeridade, exigidas pelos credores (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), informou o ministro grego das Finanças.

"Chegamos a um acordo sobre os principais eixos das medidas de economia orçamentária, que supera 11,5 bilhões de euros para 2013 e 2014", afirmou Yannis Stournaras, após uma reunião entre os líderes dos três partidos de direita, socialistas e da esquerda moderada.

"Temos que chegar a um acordo com a troika UE-BCE-FMI e depois com nossos sócios europeus", completou Stournaras.

Os representantes do trio de credores viajam no domingo a Atenas para dar seu aval ao acordo.

"A aprovação dos sócios governamentais nos dá a base para uma negociação forte com nossos sócios", destacou o ministro.

Ele fez as declarações após uma reunião de mais de duas horas com o primeiro-ministro conservador, Antonis Samaras, o socialista Evangelos Venizelos e o líder do pequeno partido de esquerda moderada, Dimar Fotis Kouvelis, celebrada no palácio de governo no centro de Atenas.

"Temos um acordo sobre os eixos de base do programa, permanecem questões em suspenso", declarou Kouvelis.

As novas medidas controversas preveem novos cortes dos salários, das aposentadorias e das ajudas sociais.

O tempo é cada vez mais curto para fechar o plano. O governo deve apresentar na segunda-feira o anteprojeto de orçamentos para 2013, que incluiria uma parte das medidas. O objetivo é votar as novas medidas no Parlamento antes da reunião de cúpula europeia de 18 de outubro.

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