Economia

Governo federal autoriza reajuste de até 4,76% em medicamentos

Percentual iguala-se à variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no período compreendido entre março de 2016 e fevereiro de 2017

Remédios: em 2016, o governo autorizou reajuste de até 12,5 por cento para os medicamentos (Elza Fiúza/ABr via Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Remédios: em 2016, o governo autorizou reajuste de até 12,5 por cento para os medicamentos (Elza Fiúza/ABr via Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

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Reuters

Publicado em 31 de março de 2017 às 09h23.

Última atualização em 31 de março de 2017 às 10h45.

São Paulo - O governo federal autorizou reajuste de até 4,76 por cento nos preços de medicamentos por parte dos fabricantes a partir desta sexta-feira, de acordo com medida publicada no Diário Oficial da União.

O percentual iguala-se à variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no período compreendido entre março de 2016 e fevereiro de 2017, conforme a resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).

Em 2016, o governo autorizou reajuste de até 12,5 por cento para os medicamentos.

Neste ano, os tetos dos reajustes nas três faixas, de acordo com o perfil dos medicamentos, ficaram em 4,76 por cento (nível 1), 3,06 por cento (nível 2) e 1,36 por cento (nível 3).

A Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) ressaltou que o índice máximo é destinado a medicamentos com maior oferta no mercado, assim o reajuste não deve ser aplicado em sua totalidade por conta da concorrência.

"O reajuste não é totalmente aplicado, na prática, porque a concorrência de mercado resulta em descontos expressivos nas vendas em farmácias. E existem descontos obrigatórios para o governo, além de abatimentos negociados", disse em nota o presidente-executivo da Interfarma, Antônio Britto.

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