Economia

Governo estuda formas de contratação com menos custo para empresas

Nas últimas semanas, ministro Paulo Guedes tem dito que quer retomar o projeto da "Carteira Verde e Amarela", regime com menor incidência de encargos

Carteiras de trabalho: nas últimas semanas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem dito que quer retomar o projeto da "Carteira Verde e Amarela" (Dedoc/VEJA)

Carteiras de trabalho: nas últimas semanas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem dito que quer retomar o projeto da "Carteira Verde e Amarela" (Dedoc/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de julho de 2020 às 14h39.

Última atualização em 2 de julho de 2020 às 14h49.

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, disse que o governo está trabalhando em um novo marco do trabalho, com redução de custos para contratação.

Nas últimas semanas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem dito que quer retomar o projeto da "Carteira Verde e Amarela", regime com menor incidência de encargos trabalhistas. "Medidas para o emprego ainda estão sendo desenhadas e serão comunicadas brevemente", afirmou.

Em coletiva virtual nesta quinta-feira, o secretário disse que o governo retomará a agenda de reformas assim que a pandemia sair da "parte mais aguda."

Ele afirmou que o governo vem trabalhando em uma reforma tributária com "redução de complexidade" e citou como parte da agenda marcos legais para o setor de petróleo e gás, ferrovia, cabotagem e energia, além da lei de falências e autonomia do Banco Central.

De acordo com o secretário, o governo ainda está discutindo a prorrogação no benefício emergencial, programa que permite suspensão e redução de contratos de trabalho, e que o impacto no déficit primário será divulgado quando os detalhes forem fechados.

Nesta quinta-feira, o ministério divulgou novas projeções que estimam déficit primário do setor público neste ano de 826,6 bilhões de reais, o equivalente a 12% do PIB. As projeções já consideram a prorrogação do auxílio emergencial de 600 reais por mais dois meses, como anunciado nesta semana.

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