Economia

Governo discute a inclusão do Santos Dumont em concessões

Com a saída de Congonhas do programa de concessões, o governo pretende discutir esta semana se inclui ou não outros aeroportos na lista

A concessão do Santos Dumont havia sido proposta pelo Ministério dos Transportes em agosto (./Divulgação)

A concessão do Santos Dumont havia sido proposta pelo Ministério dos Transportes em agosto (./Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de outubro de 2017 às 10h09.

Brasília - Com a saída de Congonhas do programa de concessões, o governo pretende discutir esta semana se inclui ou não outros aeroportos na lista, informam fontes. É possível que seja retomado o plano de conceder Santos Dumont (RJ). E há estudos para leiloar, num só bloco, o terminal de Manaus e os aeroportos regionais do Amazonas.

A concessão do Santos Dumont havia sido proposta pelo Ministério dos Transportes em agosto. Porém, a ideia foi derrotada pela área econômica, que preferia entregar Congonhas à iniciativa privada, assegurando mais receitas com a taxa de outorga.

As receitas com o leilão dos aeroportos atualmente na carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) só deverão ingressar nos cofres públicos em 2019. Esse foi o principal argumento para convencer a área econômica a abrir mão da concessão de Congonhas. O preço mínimo estimado para o aeroporto era R$ 6 bilhões.

Atualmente, há 13 aeroportos na carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), para serem concedidos. No Sudeste, estão Vitória e Macaé (RJ). Outro conjunto está em Mato Grosso: Cuiabá, Rondonópolis, Sinop, Alta Floresta e Garças. E um grande bloco no Nordeste: Recife, Juazeiro do Norte (CE), João Pessoa, Campina Grande (PB), Aracaju e Maceió. Os estudos econômicos, técnicos e ambientais que embasarão essas concessões ainda serão contratados.

Segundo um técnico que participou de eventos nos quais o governo apresentou o programa de concessões no exterior, esses blocos de aeroportos despertaram bastante interesse dos investidores. Alguns os consideraram, inclusive, mais interessantes do que o de Congonhas. Isso porque o aeroporto paulista envolve risco, pelo fato de estar localizado no centro da cidade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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