Economia

Governo de SP mantém previsão de safra de laranja

O Estado vai colher 284,89 milhões de caixas de 40,8 kg na safra 2014/15, previsão praticamente estável ante a divulgada em abril


	Cultivo de laranja: previsão indica uma queda de 2 por cento em relação à temporada passada
 (Matt Stroshane/Getty Images)

Cultivo de laranja: previsão indica uma queda de 2 por cento em relação à temporada passada (Matt Stroshane/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2015 às 20h48.

São Paulo - O Estado de São Paulo, maior produtor de laranja do país, vai colher 284,89 milhões de caixas de 40,8 kg na safra 2014/15, previsão praticamente estável ante a divulgada em abril, informou nesta terça-feira o Instituto de Economia Agrícola (IEA), do governo paulista.

No levantamento anterior, o IEA havia projetado 284,38 milhões de caixas de 40,8 kg da fruta na safra que está sendo colhida.

A previsão indica uma queda de 2 por cento em relação à temporada passada, devido a problemas climáticos.

"Apesar de terem sido verificadas boas floradas iniciais, a baixa precipitação hídrica pela qual o Estado passou desde o final de 2013 e as elevadas temperaturas tem sido prejudiciais para a formação e desenvolvimento dos pomares...", disse o órgão do governo do Estado em nota.

Além disso, acrescentou, as chuvas de verão não foram contínuas e em quantidades suficientes para que os frutos tivessem um desenvolvimento satisfatório. O Brasil é o maior exportador global de suco de laranja, e o Estado de São Paulo responde pela maior parte da produção.

CAFÉ

O IEA estimou colheita de café em 3,99 milhões de sacas, alta de 1,2 por cento ante o volume previsto no levantamento anterior.

"A variação positiva poderia ser robustecida caso o principal cinturão cafeeiro do Estado, a Alta Mogiana de Franca, não houvesse exibido nova redução no volume de colheita", disse o IEA. Todavia, no segundo maior polo de produção, região de São João da Boa Vista, a nova estimativa de colheita elevou-se para 985.275 sacas, representando incremento de 4,8 por cento frente ao registrado anteriormente.

São Paulo é segundo produtor de café arábica do Brasil.

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