Torre de transmissão de energia elétrica: segurança da navegação foi o principal balizador da decisão do TCU ao suspender os efeitos do leilão da usina de Três Irmãos (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2014 às 22h42.
Brasília - O diretor do Departamento Hidroviário da Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo, Casimiro Tercio Carvalho, disse que a segurança da navegação foi o principal balizador da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) ao suspender os efeitos do leilão da usina de Três Irmãos.
O governo paulista apelou ao TCU, que decidiu proibir a assinatura do contrato de concessão da usina até que uma solução seja encontrada.
Segundo o diretor, é impossível dissociar a usina da eclusa. "É preciso reduzir a vazão do vertedouro da usina para poder abrir as eclusas e permitir que uma embarcação se aproxime delas. Se a vazão da usina não diminuir, não é possível se aproximar e isso pode causar até um acidente", afirmou.
Ao operar a usina e a eclusa, o operador da barragem diminui o vertedouro aos poucos, até obter uma razão que permita que uma embarcação entre na eclusa. Depois, é preciso aumentar o vertedouro novamente. "O ativo é único. Se você não fizer uma boa manutenção da eclusa, você pode prejudicar a barragem", explicou.