Economia

Governo da Nova Zelândia estuda cobrar imposto de turistas

A taxa que custaria entre 25 e 35 dólares locais, seria cobrada aos turistas que ficarem no país por menos de 12 meses, para melhorias na fronteira do país

O Governo diz que a taxa garantirá melhorias nas infraestruturas do país e vai ajudar a proteger o meio ambiente (Rudy Balasko/Thinkstock)

O Governo diz que a taxa garantirá melhorias nas infraestruturas do país e vai ajudar a proteger o meio ambiente (Rudy Balasko/Thinkstock)

E

EFE

Publicado em 15 de junho de 2018 às 09h46.

Sydney - O governo da Nova Zelândia anunciou nesta sexta-feira (data local) que avalia a possibilidade de criar um imposto para turistas que visitem o país.

A taxa, que seria entre 25 e 35 dólares locais (entre R$ 70 e R$ 95), seria cobrada dos turistas que ficarem no país por menos de 12 meses. A cobrança ficaria a cargo da Autoridade Eletrônica de Viagens (ETA), que usaria o dinheiro para melhorias na fronteira.

O governo neozelandês defendeu o imposto, alegando que ele garantirá que os turistas contribuam para melhorar as infraestruturas do país e ajudar a proteger o meio ambiente.

Com o imposto, a Nova Zelândia pretende arrecadar 80 milhões de dólares locais (cerca de R$ 210 milhões). Antes de aplicá-lo, o governo vai discutir a taxa com representantes da sociedade local.

Militares, diplomatas, médicos, funcionários de organizações humanitárias, pessoas com vistos de negócios e turistas que façam apenas escala no país não terão que pagar a taxa.

A proposta também prevê isenção para os cidadãos da Austrália e vários países próximos à Nova Zelândia.

Segundo dados oficiais, 3,8 milhões de pessoas visitaram a Nova Zelândia entre março de 2017 e o mesmo mês deste ano, o que representa uma alta de 7,8% em relação ao período anterior.

Acompanhe tudo sobre:Nova ZelândiaTaxasTurismo

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta