Segundo o Ministério do Planejamento, a arrecadação também deve cair (Agencia Brasil)
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2011 às 13h26.
Brasília - O governo elevou a 5,7 por cento a projeção para a inflação ao consumidor este ano nos parâmetros adotados para acompanhar as despesas e receitas orçamentárias previstas para 2011.
O prognóstico anterior era de uma inflação de 5 por cento. A estimativa para o crescimento do PIB foi reduzida para 4,5 por cento, de 5 por cento.
Em relatório divulgado nesta sexta-feira, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informou que a revisão não resultou em liberação de gastos ou novos contingenciamentos.
A projeção para as receitas foi reduzida em 464,5 milhões de reais, para 729,6 bilhões de reais.
A queda refletiu principalmente um prognóstico de uma menor arrecadação de Imposto de Renda e da CSLL, contribuição cobrada sobre o lucro líquido das empresas. No caso da contribuição previdenciária, do IOF, do imposto de importação e da Cofins, as projeções foram elevada.
Do lado das despesas, também houve uma redução das estimativas --no valor de 546,5 milhões de reais-- por conta do menor repasse que terá de ser feito a Estados e municípios por conta da queda da arrecadação do Imposto de Renda.
A diferença entre o ajuste de receitas e despesas, de 82 milhões de reais, já foi consumida por créditos extraordinários já abertos para ministérios e para os poderes legislativo e judiciário.