Economia

Governo avalia simplificar importação de alguns insumos

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior quer simplificar a ferramenta que desonera importadores de tributos sobre insumos para a produção doméstica

Informação foi dada pela secretária de comércio exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, durante o programa "Brasil em Pauta", da TV NBR (Stock Exchange)

Informação foi dada pela secretária de comércio exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, durante o programa "Brasil em Pauta", da TV NBR (Stock Exchange)

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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 08h30.

Brasília - O governo pretende simplificar o drawback, ferramenta que desonera importadores de tributos sobre produtos que são insumos para a produção doméstica e que acabam voltando para o mercado internacional posteriormente com maior valor agregado. A informação foi dada na manhã de hoje pela secretária de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, durante o programa "Brasil em Pauta", da TV NBR. "A simplificação contribui para que mais empresas acessem as exportações. O drawback é uma ferramenta importante", avaliou.

A secretária destacou que as importações brasileiras cresceram em "ritmo importante" no ano passado, mas que "boa parte" dessas compras contribuiu de maneira expressiva para a competitividade da indústria nacional, pois grande parte das aquisições é de itens como bens de capital, insumos e matéria-prima. "Ao adquirir produtos do exterior mais baratos ou de maior qualidade, a indústria doméstica também pode aumentar sua produtividade", considerou.

Tatiana destacou também que a importação de automóveis feita pelo Brasil no ano passado apresentou um crescimento superior à taxa de compras feita por todo o País no mesmo período. Ela salientou que agora é importante verificar a situação da economia doméstica e os investimentos que as montadoras anunciaram que farão no Brasil nos próximos meses. "Temos expectativas de novos investimentos, e em especial de chineses. Precisamos acompanhar em 2012 o desenvolvimento desse segmento", disse.

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