Pré-sal: o certame havia sido suspenso ontem, mas seguiu após a AGU recorrer contra a liminar (Tomaz Silva/Agência Brasil/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 27 de outubro de 2017 às 14h29.
Última atualização em 27 de outubro de 2017 às 17h01.
Rio - Duas áreas não foram vendidas nas 2ª e 3ª Rodadas de Partilha de Produção, reduzindo a arrecadação do governo brasileiro para R$ 6,15 bilhões, R$ 1,6 bilhão a menos do que o previsto (R$ 7,75 bilhões).
Nesta sexta-feira, 27, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou o primeiro leilão de pré-sal do governo do presidente Michel Temer.
A Petrobras e a Shell foram as petroleiras que mais compraram no leilão, e venceram em parceria a disputa pelo campo no entorno de Sapinhoá, na bacia de Santos. No total, sete empresas venceram a 2ª Rodada e seis a 3ª Rodada.
Na 2ª Rodada, foram oferecidas quatro áreas com jazidas unitizáveis - adjacentes a campos e prospectos já sob concessão. São elas: as áreas Sul de Gato do Mato; Norte de Carcará; Entorno de Sapinhoá; e Sudoeste de Tartaruga Verde. Esta última é a única localizada na Bacia de Campos. As demais estão na Bacia de Santos.
Na 3ª Rodada também foram ofertadas quatro áreas: Pau Brasil, Peroba, Alto de Cabo Frio Oeste, na Bacia de Santos, e Alto de Cabo Frio Central, na Bacia de Campos.
Na noite de quinta-feira, a Justiça Federal do Amazonas suspendeu o certame, mas a Advocacia Geral da União (AGU) recorreu contra a liminar e o leilão teve início no fim da manhã desta sexta-feira, com atraso, visto que estava previsto para as 9 horas. O leilão ocorreu no hotel Grand Hyatt, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.