Economia

Governo anuncia R$ 3,8 bi para obras de transporte urbano

Os investimentos vão financiar projetos de mobilidade em Brasília, Goiânia (GO), Palmas (TO), João Pessoa (PB), Campo Grande (MS), São Luís (MA) e Natal (RN)

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 13h11.

Brasília - O governo anunciou hoje (13) que aplicará R$ 3,8 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana em sete cidades brasileiras. Os investimentos vão financiar projetos em Brasília, Goiânia (GO), Palmas (TO), João Pessoa (PB), Campo Grande (MS), São Luís (MA) e Natal (RN).

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, disse que o dinheiro será transferido sem necessidade de complementação dos estados e municípios beneficiados. "Esses R$ 3,8 bilhões contam com 100% do OGU [Orçamento Geral da União] e de financiamentos, sem a necessidade de que o estado ou a prefeitura entre com contrapartida e comprometa ainda mais os caixas", explicou.

O dinheiro pode ser investido em obras de construção de metrôs, monotrilhos, aeromóveis, trens urbanos, veículos leves sobre trilhos (VLT), BRTs (bus rapid transit), corredores de ônibus e teleféricos, entre outras.

Entre as obras beneficiadas com os recursos anunciados hoje, estão os VLTs do Distrito Federal, de Goiânia e de Natal.

Os recursos fazem parte dos R$ 50 bilhões destinados a obras selecionadas para o Pacto da Mobilidade, anunciado após as manifestações de junho do ano passado, que reivindicavam, entre outras medidas, melhorias no transporte público.

Segundo balanço mais recente do PAC2, divulgado em fevereiro, R$ 31,9 bilhões do Pacto da Mobilidade Urbana já foram anunciados para os municípios do Rio de Janeiro, de São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São Paulo, Guarulhos, Osasco, do Grande ABC Paulista, de Campinas, Porto Alegre, Salvador, Curitiba, Fortaleza, do Recife, de Belo Horizonte e Manaus.

Acompanhe tudo sobre:mobilidade-urbanaMonotrilhoPAC – Programa de Aceleração do CrescimentoTransportestransportes-no-brasilTrens

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo