Economia

Governo amplia margem de preferência para compras de têxtil e confecção

Porcentagem foi promovida de 8% para 20%; setor comemora

Fábrica da Vicunha Têxtil: empresa é uma das que se instalaram recentemente na Argentina (Paulo Francisco/VEJA)

Fábrica da Vicunha Têxtil: empresa é uma das que se instalaram recentemente na Argentina (Paulo Francisco/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2012 às 23h49.

Brasília - O governo aumentou de 8% para 20% a margem de preferência de compras governamentais para o setor têxtil e de confecção. A medida foi publicada hoje no Diário Oficial da União. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o porcentual anterior venceu no final de maio, e ao renovar o incentivo o Ministério decidiu ampliar o número de produtos e aumentar a margem que o governo pode pagar mais nas suas aquisições em relação a importados.

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), em nota, comemorou a decisão. "Com a nova margem de preferência, poderemos competir de forma mais equilibrada com os produtos asiáticos, que vinham praticando dumping cambial há algum tempo, já que, no caso da China, a diferença entre real e yuan chega perto de 40% a favor do nosso concorrente", explicou o presidente da entidade, Aguinaldo Diniz Filho. Segundo a nota, os exportadores chineses contam com 27 tipos de incentivos para baratear ainda mais o preço de seus produtos.

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