Economia

Governo altera regras para destravar crédito de R$ 6 bi a estados e municípios

Medida tomada por meio do CMN entra em vigor em outubro e libera espaço para empréstimos do Novo PAC e de PPPs

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 27 de setembro de 2024 às 06h37.

Tudo sobreCMN
Saiba mais

O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu mudar regra para destravar R$ 6 bilhões em operações de crédito de estados e municípios. A medida foi tomada com a retirada de carimbo a empréstimos para financiar o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e Parcerias Público-Privadas (PPPs).

A medida tem potencial para elevar os financiamentos para o setor. "Com isso, espera-se que mais recursos estejam disponíveis para o financiamento do setor agropecuário", diz a nota.

Como os projetos dessas duas iniciativas estão atrasados, estados e municípios terão mais liberdade para conseguir dinheiro e investir em outras áreas.

Em caso de inadimplência, esses R$ 6 bilhões serão garantidos pelo Tesouro Nacional. No total, são R$ 16 bilhões que podem ser honrados pelo Tesouro.

A realocação foi feita porque os limites para a contratação de crédito por estados e municípios já estão esgotados. O limite global para este ano é de R$ 31,08 bilhões. A medida entra em vigor a partir de 1º de outubro.

O CMN aprovou também uma resolução que permite ao BNDES utilizar operações de crédito rural, como Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), realizadas por instituições conveniadas.

O que é o Conselho Monetário Nacional

O CMN é um órgão colegiado presidido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e composto pelo presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Acompanhe tudo sobre:CMNGoverno LulaMinistério da Economia

Mais de Economia

OPINIÃO: Fim da linha

Explosões em Brasília elevam incertezas sobre pacote fiscal e sobre avanço de projetos no Congresso

Após mercado prever altas da Selic, Galípolo afirma que decisão será tomada 'reunião a reunião'

IBC-Br: prévia do PIB sobe 0,80% em setembro, acima do esperado