Economia

Preço do minério põe fim à era do ferro, diz Goldman

Segundo o banco, a era chegou ao fim após a forte queda de 38% verificada nos preços do minério


	Minério de ferro: Goldman prevê que os preços do minério de ferro vão recuar ainda
 (REUTERS/Beawiharta)

Minério de ferro: Goldman prevê que os preços do minério de ferro vão recuar ainda (REUTERS/Beawiharta)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2014 às 11h47.

São Paulo - A "era do ferro" chegou ao fim, segundo o Goldman Sachs, após a forte queda de 38% verificada nos preços do minério desde o começo do ano.

Na avaliação do banco norte-americano, a fraca perspectiva de demanda da China e a "natureza estrutural" da farta oferta do metal tornam improvável uma eventual recuperação do mercado.

O Goldman prevê que os preços do minério de ferro vão recuar ainda mais nos próximos anos, dos atuais U$S 84,00 por tonelada para US$ 80,00 em 2015, US$ 79,00 em 2016 e US$ 78,00 em 2017.

Embora a queda nos preços possa levar produtores menores a deixarem o mercado, aumentando a concentração entre as maiores, incluindo Rio Tinto e BHP Billiton, isso não deverá levar a uma recuperação dos preços, pois o crescimento da oferta continuará superando a expansão da demanda "numa razão de 3 por 1" no período previsto, afirmou o banco.

Acompanhe tudo sobre:Bancosbancos-de-investimentoEmpresasEmpresas americanasGoldman SachsIndústriaMineraçãoMinériosPreços

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo