Economia

Goldman corta previsão para preços de milho, soja e trigo

Banco de investimento citou estoques maiores que o esperado nos EUA para justificar o corte nos preços


	Grãos de soja são descarregados em caminhão: banco reduziu sua previsão de três meses para 13,50 dólares por bushel
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Grãos de soja são descarregados em caminhão: banco reduziu sua previsão de três meses para 13,50 dólares por bushel (Paulo Whitaker/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2013 às 13h56.

Chicago - O banco de investimentos Goldman Sachs reduziu sua previsão para os preços do milho, da soja e do trigo, citando estoques maiores que o esperado nos EUA em 1o de março, baseado em dados divulgados na semana passada pelo Departamento de Agricultura dos EUA, disseram fontes do mercado nesta segunda-feira.

O Goldman reduziu sua previsão para três meses dos futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) para 6,50 dólares por bushel ante 7,50 dólares vistos anteriormente, disseram as fontes. O banco também cortou suas previsões dos preços do milho para 6 e 12 meses para 5,25 dólares ante 6 dólares.

Em relação à soja na CBOT, o Goldman reduziu sua previsão de três meses para 13,50 dólares por bushel, em comparação com 14 dólares anteriormente. O banco também reduziu sua previsão de 6 e 12 meses para 12,50 dólares ante 13 dólares.

Os maiores cortes do Goldman foram para os preços do trigo na CBOT. O banco cortou sua previsão para três meses para 6,50 dólares ante os 7,80 dólares vistos anteriormente e suas projeções para 6 e 12 meses para 6,25 dólares ante 7,80 dólares.

Acompanhe tudo sobre:Bancosbancos-de-investimentoEmpresasEmpresas americanasGoldman SachsGrãosPreços

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo