Economia

Gil do Vigor ajudou a desmistificar o BC para a população, diz Campos Neto

Gilberto Nogueira, que é economista, falou sobre seu projeto de ser presidente do BC no início deste mês, depois de ter deixado o BBB

Gilberto, o Gil do Vigor, fecha parceria com o Grupo Boticário (Reprodução/Divulgação)

Gilberto, o Gil do Vigor, fecha parceria com o Grupo Boticário (Reprodução/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 26 de maio de 2021 às 20h09.

Última atualização em 28 de maio de 2021 às 09h11.

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou nesta quarta-feira que a população passou a olhar para a instituição de forma diferente após o ex-participante do Big Brother Brasil (BBB) conhecido como Gil do Vigor ter dito que tem o sonho de presidir a autarquia.

Gilberto Nogueira, que é economista, falou sobre seu projeto no início deste mês, depois de ter deixado o programa da Rede Globo.

"Não conheço ele pessoalmente, mas acho que as pessoas até, depois dessa declaração, passaram a olhar para o Banco Central de uma forma diferente", afirmou Campos Neto ao ser questionado em live do canal "MyNews" sobre os conselhos que daria ao economista.

"Eu nunca imaginei que alguém que fosse uma celebridade, que tivesse tanta atenção, olhasse para o Banco Central e pensasse em ser presidente do Banco Central."

Ainda em tom de surpresa, Campos Neto afirmou que não imaginava tornar-se ele próprio, um dia, chefe do BC. "Eu nunca achei que eu ia ser presidente do Banco Central, nem que tinha os quesitos nem ingredientes para ser."

De acordo com ele, a autarquia chegou a traçar planos para, eventualmente, contar com a participação do ex-BBB em produtos educacionais desenvolvidos pelo BC, "mas, como sempre, o mundo privado vai rápido e já entrou em contato", disse, após mencionar que tinha visto o economista em uma propaganda.

Gil do Vigor, que ficou em quarto lugar no reality show transmitido neste ano, é economista formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde também cursou doutorado. Recentemente, foi aprovado para fazer PhD na Universidade da California, nos Estados Unidos.

Esteja sempre informado sobre as notícias que movem o mercado. Assine a EXAME

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBBBEXAME-no-InstagramRoberto Campos Neto

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo