Economia

Geithner diz que recuperação dos EUA está se concretizando

Segundo secretário, recuperação chega a reta final embora desemprego permaneça muito alto


	O secretário americano do Tesouro, Timothy Geithner: "eu acredito na recuperação. Se isso fosse basquete, estaríamos começando o último quarto", disse
 (AFP/ Brendan Smialowski)

O secretário americano do Tesouro, Timothy Geithner: "eu acredito na recuperação. Se isso fosse basquete, estaríamos começando o último quarto", disse (AFP/ Brendan Smialowski)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2013 às 09h26.

A recuperação econômica dos Estados Unidos está entrando na reta final, embora o desemprego permaneça muito alto e somente cairá de maneira gradual, disse o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner.

"Eu acredito na recuperação. Se isso fosse basquete, estaríamos começando o último quarto", disse Geithner em entrevista ao Wall Street Journal.

Segundo o secretário, os Estados Unidos estão mais avançados que outros países em equilibrar a dívida e a receita, e na redução do risco de alavancagem no setor financeiro.

A recuperação europeia se encontra em um estágio muito mais inicial, mas o continente "fez uma coisa muito importante, que foi conseguir, pelo menos por agora, tirar o risco de algum colapso catastrófico do mercado".

No último verão (no continente europeu), o Banco Central Europeu se comprometeu a fazer tudo o que fosse necessário para proteger o euro e respaldou essa promessa com um programa de compra de títulos.

Geithner vai deixar o cargo no dia 25 de janeiro. O presidente Barack Obama nomeou o chefe da Casa Branca, Jack Lew, para sucedê-lo.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta