Economia

Gastos de famílias e investimentos impulsionam PIB britânico

Números oferecem alguns sinais de que o rápido crescimento da Grã-Bretanha está lentamente chegando a patamar mais sustentável


	Banco da Inglaterra: PIB cresceu 0,8% entre janeiro e março em comparação ao último trimestre de 2013
 (Ben Stansall/AFP)

Banco da Inglaterra: PIB cresceu 0,8% entre janeiro e março em comparação ao último trimestre de 2013 (Ben Stansall/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 08h43.

Londres - As famílias britânicas gastaram mais e as empresas aumentaram os investimentos ao ritmo mais acelerado em um ano, favorecendo o forte crescimento econômico da Grã-Bretanha nos primeiros três meses de 2014, mostraram dados oficiais nesta quinta-feira.

Os números oferecem alguns sinais de que o rápido crescimento da Grã-Bretanha está lentamente chegando ao patamar mais sustentável que o banco central quer ver antes de elevar as taxas de juros, embora a demanda de consumidores permaneça de longe o maior motor do crescimento.

Como inicialmente estimado no mês passado, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,8 por cento entre janeiro e março em comparação ao último trimestre de 2013, informou a Agência Nacional de Estatísticas.

Na base anual, o crescimento foi de 3,1 por cento, também inalterado ante a estimativa preliminar da agência e o ritmo mais rápido desde o quarto trimestre de 2007.

"Parece que o ímpeto dos gastos de consumidores ainda existe e está acelerando, então podemos nos sentir encorajados com o fato de que a recuperação está nos trilhos", disse Victoria Clarke, economista com o banco Investec.

O crescimento do investimento das empresas mostra que as companhias também estão confiantes sobre a recuperação, disse ela.

O investimento empresarial cresceu 2,7 por cento no primeiro trimestre ante os três meses anteriores, ritmo mais rápido desde o primeiro trimestre de 2013, acrescendo 0,2 por cento ao PIB.

Por sua vez, o aumento de 0,8 por cento no consumo das famílias, o dobro do ritmo do trimestre anterior, garantiu a maior parte da expansão de 0,8 por cento do PIB.

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