Economia

Gastos de brasileiros no exterior têm aumento para setembro

As receitas de estrangeiros em viagens no Brasil chegaram a US$ 505 milhões no mês passado, contra US$ 441 milhões em setembro de 2012


	Passageiros em aeroporto: os dados de viagens internacionais estão incluídos na conta de serviços (transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros)
 (Wikimedia Commons)

Passageiros em aeroporto: os dados de viagens internacionais estão incluídos na conta de serviços (transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros) (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2013 às 10h26.

Brasília – Os gastos de brasileiros em viagens internacionais chegaram a US$ 2,168 bilhões em setembro, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados hoje (25).

É o maior resultado para meses de setembro, na série histórica do BC, iniciada em 1969.

No mesmo mês do ano passado, essas despesas ficaram em US$ 1,703 bilhão. De janeiro a setembro de 2013, os gastos somaram US$ 18,937 bilhões, contra US$ 16,339 bilhões.

As receitas de estrangeiros em viagens no Brasil chegaram a US$ 505 milhões no mês passado, contra US$ 441 milhões em setembro de 2012. No acumulado até setembro, o resultado ficou em US$ 5,041 bilhões, ante US$ 5 bilhões em igual período do ano passado.

Os dados de viagens internacionais estão incluídos na conta de serviços (transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros). No mês passado, houve saldo negativo das receitas e despesas dessa conta, no total de US$ 4,529 bilhões. Nos nove meses do ano, o déficit ficou em US$ 34,812 bilhões.

Por sua vez, a conta de serviços faz parte das transações correntes, que são as compras e as vendas de mercadorias e serviços do país com o resto do mundo. No mês, o saldo negativo das transações correntes ficou em US$ 2,629 bilhões, contra US$ 2,599 bilhões em setembro de 2012.

De janeiro a setembro, o déficit em conta corrente chegou a US$ 60,416 bilhões, bem maior que o resultado de igual período do ano passado (US$ 34,139 bilhões). Em todo o ano passado, esse saldo negativo chegou a US$ 54,230 bilhões.

Além de serviços, nas transações correntes também está incluída a conta de rendas (remessas de lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários), com déficit de US$ 406 milhões em setembro e de US$ 26,213 bilhões nos nove meses do ano.

O ingresso líquido de transferências unilaterais correntes (doações e remessas de dólares que o país faz para o exterior ou recebe de outros países, sem contrapartida de serviços ou bens) ficou em US$ 161 milhões no mês passado e em 2,217 bilhões de janeiro a setembro deste ano.

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