Economia

Gasto com custeio do governo teve queda real de 12% até setembro

Ao todo, o governo reduziu a conta em R$ 2,268 bilhões na comparação com o ano passado

Dinheiro: o item com maior redução proporcional de gasto foi o material de consumo (Creative Commons/Aurelízia Lemos/EXAME.com/Creative Commons)

Dinheiro: o item com maior redução proporcional de gasto foi o material de consumo (Creative Commons/Aurelízia Lemos/EXAME.com/Creative Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de outubro de 2016 às 19h09.

Brasília - Os gastos do governo com a máquina pública tiveram queda real de 12% no acumulado de janeiro a setembro na comparação com igual período de 2015.

O número foi anunciado pelo ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, que comemorou a redução em sete dos oito grupos de despesas detalhadas no balanço do ministério. Ao todo, o governo reduziu a conta em R$ 2,268 bilhões na comparação com o ano passado.

"A queda do gasto de custeio é resultado de um conjunto amplo de ações. Temos tomado medidas na forma como compramos passagens, como contratamos transporte e serviços. São ações que dão resultado", disse Oliveira durante entrevista.

"Essa redução de despesas continuará sendo uma das prioridades do Ministério do Planejamento." Ao todo, o governo gastou R$ 16,6 bilhões com o custeio da máquina pública no acumulado dos nove primeiros meses do ano.

O item com maior redução proporcional de gasto foi o material de consumo, cujo total de janeiro a setembro teve queda real de 27,3%, para R$ 1,75 bilhão.

Os gastos com comunicação e processamento de dados caíram 22,3%, para R$ 1,75 bilhão. Já os serviços de apoio - o maior gasto administrativo do governo - caíram 14,4%, para R$ 7,47 bilhões. Em energia elétrica e água, a redução foi menos intensa, de 2%, para R$ 1,53 bilhão.

O único item com aumento real dos gastos foi "outros serviços", com alta de 171,5%, para R$ 815,7 milhões. Apesar do salto, essa é a menor despesa entre os oito grupos destacados pelo Ministério do Planejamento.

Acompanhe tudo sobre:DinheiroGoverno Temer

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'