Economia

Gasolina da Petrobras sobe 3% em semana de reajustes diários

Política de reajustes dos combustíveis em linha com o mercado internacional e o câmbio foi instituída em outubro de 2016

Preço da gasolina praticado pela Petrobras nas refinarias acumulou alta de 3 por cento nesta semana (Andre Coelho/Bloomberg/Bloomberg)

Preço da gasolina praticado pela Petrobras nas refinarias acumulou alta de 3 por cento nesta semana (Andre Coelho/Bloomberg/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 17 de agosto de 2018 às 14h50.

Última atualização em 17 de agosto de 2018 às 14h51.

São Paulo - O preço da gasolina praticado pela Petrobras nas refinarias acumulou alta de 3 por cento nesta semana, com reajustes realizados todos os dias, em contraste com uma menor volatilidade observada nos últimos pouco mais de dois meses.

O ganho semanal se segue a uma apreciação do dólar ante o real, um dos parâmetros usados pela empresa em sua política de formação de preços dos combustíveis.

A alta semanal ocorre apesar uma redução no preço anunciada para sábado, de 1,13 por cento, para 1,9586 real por litro --a cotação do diesel segue congelada graças a uma subvenção econômica oferecida pelo governo.

Há uma semana, a Reuters noticiou que a estatal havia reduzido o ritmo de reajustes após os protestos de caminhoneiros e a saída de Pedro Parente do comando da companhia, em uma nova dinâmica que gerou dúvidas entre especialistas.

A política de reajustes dos combustíveis em linha com o mercado internacional e o câmbio, dentre outros fatores, foi instituída pela Petrobras em outubro de 2016, sendo que a partir de julho de 2017 passou a contar com oscilações praticamente diárias nos valores de diesel e gasolina.

Na semana passada, por ocasião da publicação da reportagem da Reuters, a estatal reiterou que a política de preços permanecia inalterada.

Acompanhe tudo sobre:CombustíveisGasolinaPetrobrasPreçosReajustes de preços

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto