Economia

Gasolina amplia queda nos postos apesar do aumento nas refinarias

O preço médio da gasolina caiu 0,08% nesta semana ante a semana anterior, para 3,626 reais por litro

Gasolina: o preço do diesel na bomba, por sua vez, caiu 0,5% para 3,012 reais por litro (foto/Getty Images)

Gasolina: o preço do diesel na bomba, por sua vez, caiu 0,5% para 3,012 reais por litro (foto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 28 de abril de 2017 às 21h59.

Rio de Janeiro - O preço médio da gasolina nos postos do Brasil caiu nesta semana, apesar de aumento do preço nas refinarias feito pela Petrobras, atingindo o menor nível em mais de um ano e quatro meses, e o etanol e o diesel também recuaram, disse a agência reguladora do setor de petróleo (ANP) nesta sexta-feira.

O preço médio da gasolina caiu 0,08 por centro nesta semana ante a semana anterior, para 3,626 reais por litro.

É o menor patamar desde a semana encerrada em 12 de dezembro de 2015, quando o combustível fóssil foi vendido a 3,625 reais por litro.

A queda nos preços dos combustíveis ocorre em meio a uma fraqueza no consumo no Brasil, diante da crise econômica, e também por conta de uma nova política da Petrobras, de reajustes mais frequentes, que resultaram uma queda acumulada das cotações nas refinarias nos últimos meses.

Já o etanol hidratado no mesmo período caiu 0,1 por cento na semana passada, para 2,615 reais por litro, segundo a ANP. O preço do diesel na bomba, por sua vez, caiu 0,5 por cento para 3,012 reais por litro.

A queda ocorreu mesmo depois da Petrobras decidir na última quinta-feira aumentar o valor do diesel nas refinarias em 4,3 por cento e o da gasolina em 2,2 por cento, em média, a partir da sexta-feira passada.

Segundo a Petrobras, a decisão deveu-se principalmente à elevação dos preços dos derivados nos mercados internacionais, além de ajustes na competitividade no mercado interno.

O reajuste mais frequente dos preços dos combustíveis pela Petrobras foi adotado desde que a empresa anunciou em outubro de 2016 sua nova política de preços, que prevê que os valores permaneçam com margem em relação à paridade internacional.

A revisão acontece pelo menos uma vez a cada 30 dias.

Desde que a nova política foi posta em prática, a Petrobras elevou os valores da gasolina em duas oportunidades, manteve os preços em outras duas e reduziu as cotações em quatro vezes.

No acumulado desde outubro, a gasolina teve queda acumulada nas refinarias de 3,3 por cento, segundo cálculos da Reuters.

No caso do diesel, houve três altas, uma manutenção e quatro reduções, com queda desde outubro de cerca de 4,5 por cento.

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