Economia

G7 propõe imposto mínimo para moedas digitais

O G7 pede que as criptomoedas obedeçam um alto padrão regulatório para garantir a proteção dos usuários e para que não sejam usadas em lavagem de dinheiro

Moedas digitais: o G7 se preocupa com o enfraquecimento das políticas monetárias (Thomas Trutschel/Getty Images)

Moedas digitais: o G7 se preocupa com o enfraquecimento das políticas monetárias (Thomas Trutschel/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 18 de julho de 2019 às 09h05.

França — Moedas digitais como a Libra, do Facebook, devem ser mantidas "sob os mais altos padrões regulatórios" para garantir que não sejam usadas em lavagem de dinheiro e que os usuários sejam protegidos, exigiu o grupo das 7 maiores economias do mundo nesta quinta-feira.

As conclusões foram tomadas durante a reunião dos ministros das Finanças do G7 em Chantilly, na França, para enfrentar os desafios impostos pela economia digital e avançar com os planos para um nível mínimo de impostos corporativos, segundo um esboço preliminar da reunião de dois dias visto pela Reuters.

As conversas em Chantilly foram dominadas pelos planos de emissão de moeda digital do Facebook, a Libra, em meio a preocupações das autoridades de que os poderes das grandes empresas de tecnologia estão invadindo áreas pertencentes a governos, como a emissão de moedas.

"Todo mundo está em um lugar onde nós reconhecemos que as novas tecnologias podem fornecer vantagens", disse o ministro das Finanças canadense, Bill Morneau, à Reuters.

"Mas as pessoas querem segurança e preços baixos, não apenas preços baixos. E nosso trabalho é pensar em segurança também ... Temos um senso emergente de que precisamos trabalhar juntos nisso."

As preocupações incluem o medo de que as ambições do Facebook por uma moeda digital possam enfraquecer seu controle sobre as políticas monetárias e bancária e representar riscos de segurança.

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