Economia

G20 foca em produtividade e competitividade para crescimento

Líderes das 20 maiores economias do mundo acertaram no ano passado que lançariam novas medidas para elevar o crescimento do Produto Interno Bruto coletivo


	OCDE: líderes das 20 maiores economias do mundo acertaram no ano passado que lançariam novas medidas para elevar o crescimento do PIB coletivo em 2% em cinco anos
 (Jean Ayissi/AFP)

OCDE: líderes das 20 maiores economias do mundo acertaram no ano passado que lançariam novas medidas para elevar o crescimento do PIB coletivo em 2% em cinco anos (Jean Ayissi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 09h56.

Istambul - As 20 maiores economias do mundo têm que se concentrar em maior produtividade do trabalho e em se tornarem mais competitivas e inovadoras para cumprirem a promessa de aumentar o crescimento econômico, disse a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta segunda-feira, antes de reunião do G20.

Os líderes das 20 maiores economias do mundo acertaram no ano passado que lançariam novas medidas para elevar o crescimento do Produto Interno Bruto coletivo em 2 pontos percentuais adicionais ao longo dos próximos cinco anos acima do nível projetado em 2013.

A promessa, chamada de Plano de Ação de Brisbane, reúne cerca de 1.000 compromissos. Ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais do G20 reunidos em Istambul nesta segunda e terça-feiras vão discutir maneiras de priorizar e implementar estes compromissos.

"A produtividade laboral continua sendo o principal motor do crescimento no longo prazo", disse a OCDE num relatório preparado para a reunião.

A OCDE, junto com o Fundo Monetário Internacional (FMI), deve receber a tarefa de negociar com países individuais sobre quais reformas escolher primeiro.

"A prioridade deve ser dada para reformas voltadas a desenvolver capital baseado em conhecimento e capacidades. Elevar a qualidade e a inclusão dos sistemas educacionais vai justificar isso", disse a organização.

"Os governos precisam melhorar as determinações de política em competição e inovação para facilitar a entrada de novas firmas e a realocação suave de capital e mão-de-obra na direção das empresas e dos setores mais produtivos", segundo o relatório.

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