Economia

G-20 observa progresso na Europa, mas ainda vê riscos

No comunicado final da reunião de ministro de finanças e presidentes de bancos centrais serão feitos alertas para o risco da situação fiscal nos Estados Unidos e no Japão


	O ministro das Finanças do México José Antonio Meade (E) e o presidente do Banco Mundial Jim Yong Kim participam da reunião do G20 na Cidade do México, em 4 de novembro
 (REUTERS/Edgard Garrido)

O ministro das Finanças do México José Antonio Meade (E) e o presidente do Banco Mundial Jim Yong Kim participam da reunião do G20 na Cidade do México, em 4 de novembro (REUTERS/Edgard Garrido)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2012 às 05h52.

Cidade do México - O quadro econômico traçado pelos representantes do G-20 na reunião de ontem, na Cidade do México, é de que houve uma melhora do cenário global, mas ainda há riscos de curto prazo.

Apesar de observar progressos na Europa, o G-20 avalia que ainda há risco com a implantação das medidas complexas já anunciadas para enfrentar a crise, informou à Agência Estado um fonte que participa das negociações.

No comunicado final da reunião de ministro de finanças e presidentes de bancos centrais do G-20, a ser divulgado nesta segunda-feira, serão feitos alertas também para o risco da situação fiscal nos Estados Unidos e na Japão. A avaliação do G-20 é de que o crescimento mundial permanece lento. E a Europa continua em recessão.

"Nada fora do previsto, ou seja: reconhecimento das medidas tomadas pela Europa e o pedido para que avancem na sua implementação, além da preocupação com riscos da situação fiscal nos EUA e Japão", comentou a fonte.

Segundo ela, a linguagem do comunicado trará pouca novidade sobre a ação dos países com espaço fiscal e o cambio. O comunicado também não mostrará avanços sobre fórmula a ser usada na reforma do sistema de cotas do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segundo outra fonte ouvida pela Agência Estado, houve, porém, avanços para a implementação do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) e na possibilidade de compra de bônus de dívida pelo Banco Central Europeu (BCE).

O entendimento é de que é preciso continuar nas reformas estruturais para aumentar a competitividade e reduzir as desigualdades entre os países europeus.

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